Que Emane (Mujeres Asesinas 2) (tradução)

Original


Angélica Vale

Compositor: Não Disponível

Que derrame como o sangue
Deixe que derrame, que derrame, que derrame
Que corra, que escorra, que brote, que flua
Como derrama o sangue em uma ferida aberta
Como o castigo ao pecado de Eva
Que afeta toda espécie feminina

Que derrame como o sangue
Deixe que derrame, que derrame, que derrame
Que corra, que escorra, que brote, que flua
Como derrama o pranto e se converte em rio
Que desemboca no mar do esquecimento
Onde se afoga a dor e o grito

Que derrame terror, o desprezo, o rancor
E toda vexação, desconsolos
Que derrame suor e toda humilhação
A vingança, o pesar e tantos medos

Que derrame como o sangue
Deixe que derrame, que derrame, que derrame
Que corra, que escorra, que brote, que flua
Como derrama o corpo de um recém nascido
Que com sua mãe se funde em um grito
Contra as misérias de seus destinos

Que derrame terror, o desprezo, o rancor
E toda vexação, desconsolos
Que derrame suor e toda humilhação
A vingança, o pesar e tantos medos

Que derrame dor, as descargas de horror
O ódio, o rancor, e sua lembrança
Que derrame já não, o soluço na voz
E este pranto que rompe em meu peito

Que flua, que siga, que se dilua
Que corra, que não se detenha em meu corpo
Que não me envenene por dentro
Que siga

Que derrame terror, o desprezo, o rancor
E toda vexação, desconsolos
Que derrame suor e toda humilhação
A vingança, o pesar e tantos medos

Que derrame dor, as descargas de horror
O ódio, o rancor, e sua lembrança
Que derrame já não, o soluço na voz
E este pranto que rompe em meu peito

Que derrame, que derrame!

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